Palácio de Monserrate

Um dos mais interessantes espécimes sintrenses do Romantismo

O nome de Monserrate tem a sua origem numa pequena ermida que ali foi mandada construir por Frei Gaspar Preto, em 1540 e que foi dedicada a Nossa Senhora de Monserrate.

Este templo manteve-se como objeto de culto até ao séc. XVIII, altura em que foi votado ao abandono.

Assim, em 1718 o vínculo da Quinta de Monserrate passou para D. Caetano de Melo e Castro, Comendador da Ordem do Cristo e Vice-rei da India.

Tendo esta ficado bastante destruída com o terramoto de 1755 e sendo então alugada por um rico comerciante inglês, Gerald de Visme, que ali mandou edificar uma vivenda acastelada de estilo , onde residiu por um curto período de tempo.

Em 1794 o escritor inglês William Beckford instala-se em Monserrate redecorando a vivenda e fazenda obras nos jardins.

Porém, quando Lord Byron visitou aquele local, em 1809, já este se encontrava abandonado e sujeito ao vandalismo, o que não o impediu de o classificar como 'o primeiro e mais lindo lugar deste reino'.

Em 1856 a propriedade é novamente adquirida por um rico comerciante inglês, Francis Cook, que será o 1º Visconde de Monserrate, e que manda erigir um palácio de traça oriental, com motives revivalistas, tornando-o um perfeito testemunho da arquitetura romântica e de toda a criatividade do arquiteto James Knowles Jr.

O espaço que rodeia o palácio é transformado num exótico jardim, onde são plantadas espécies provenientes das mais remotas paragens.

Este jardim, ainda hoje um dos mais belos da região, teve encarregue da sua conceção um jardineiro inglês de renome, James Burt, sendo atualmente con­siderado um importante museu botânico.

O Palácio