Portugal Virtual

Évora
Municipalidade

Portugal > Turismo > Alentejo > Évora - Municipalidade

HistóriaCidadeAlojamentoGastronomia Circuitos Turísticos


ALANDROAL
De Alandroal, bellíssimo nome de arábicas raizes, não há que errar as origens, se da actual vila se fala. Tem-nas inscritas no brasão, pelo qual se vê que da Ordem de Avis foi domínio. Pode cumprir-se o roteiro que do Castro do Castelo Velha leva às ruínas do Castelo de Juromenha, com passagem pelo património histórico de Terena. Dê-se o caso de a visita coincidir com o oitavo dia depois da Páscoa e lá terá o viajante que fazer nova paragem para apreciar a romaria da Senhora da Boa Nova.
 
ARRAIOLOS
Quando o Padre António Vieira dizia sermão na Igreja de S. Roque, em Lisboa, era a afluência tal que as mais ilustres figures da Corte para lá mandavam de vésperas os seus criados, a reservar lugar. Faziam-no eles estendendo no sacro chão belíssimos tapetes, tão amplos quanto o exigido pelas dimensões das devotas familias. Rezam as crónicas que as lajes da Igreja se cobriam de "persas" e de "arraiolos", numa harmonia ditada pelo parentesco. Nascidos na época, nunca mais os "arraiolos" deixaram de estar, merecidamente, na moda. De Arraiolos foi Conde D. Nuno Àlvares Pereira, que ali encontrou castelo mandado erguer por D. Dinis, além do Templo Romano de Santana do Campo e de Antas como a da Vila.
 

BORBA
Vila por graça de D. Dinis, Borba é sede de concelho pequeno mas cioso da sua identidade, Ás raízes da nacionalidade a foi buscar, como atestam o castelo e as muralhas mandados Serguer por D. Afonso II. Se os petiscos e o famoso vinho da terra têm quota de responsabilidade no cognome do anafado rei é coisa que se desconhece. Mas lá que é provável, não se duvide...
Visite-se Borba, regalem-se os olhos com os seus encantos, bebe-se um copo de vinho branco ou de tinto acompanhado de queijo e enchidos locais e, certamente, o visitante voltará um dia!

ESTREMOZ
Poucos dos nossos concelhos foram palco de tantos e tão dramáticos momentos da Grande História Pátria como que viveu Estramoz. Reis e rainhas nela viveram e morreram. D. Pedro I fechou os olhos no Convento de S. Francisco, a quem legou o seu torturado coração. Dona Isabel de Aragão, que com D. Dinis aqui viveu, igualmente por cá se ficou. Muitos e de variados estilos são os exemplares de arquitectura religiosa e militar, justificada esta última pela importância estratégica atribuída a Estremoz nas guerras com os nossos vizinhos: quartel-general de Nuno Álvares nas Guerras da Independência, foi, mais tarde, Praça de Guerra nas Guerras da Restauração.
MONTEMOR-O-NOVO
Lá bem no alto, o Castelo. Por este, povos vários passaram, guerreiros, reis mouros, cavaleiros cristão, e nele se organizaram as cortes que decidiram a viagem até à Índia. Por isso, castelo do sonho e da aventura portuguesa lhe poderíamos também chamar. Da muralha se desce para a grande planície ondulante, passando pelo Convento de S.Domingos com o seu Museu de Arqueologia, a Misericórdia, a Matriz e a cripta do Santo Padroeiro, S. João de Deus como é conhecido em todo o mundo e que nesse mesmo local terá nascido. Do outro lado da cidade, altiva, a Ermida da Nossa Senhora de Visitação, guardando no seu belissimo interior uma fabulosa colecção de ex-votos.
 

MORA
Imponente vestígio da riquezas e primores da região em eras passados é a Torre das Águias, nos domínios da extinta vila do mesmo nome, fundida com o cidade de Brotas no século XVI.
Mas primores artísticos, também os há recentes no concelho de Mora: em Pavia nasceu Manuel Ribeiro que, dela tendo tirado o apelido, lhe doou a Casa-Museu, de visita obrigatória, no percurso do antiga Paço dos Condes do Redondo e da famosa Anta de Pavia.

MORÂO
Grande não é Mourão, mas gloriosa é a paisagem que domina e pela qual vela. Outra não terá sido a intenção de quem castelo e muralhas lhe mandou pôr, D. Dinis de seu nome, rei de boas obras e memória. Guardiana se chama a menina-dos-olhos do concelho, e quem por familiares estas paragens tenha, não estranhará tão persistente desvelo. Ter praia e albufeira para oferecer aos amantes do mergulho e de outras mais sofisticadas modalidades aquáticas não é coisa de somenos.

 

PORTEL
Com castelo e Carta Foralenga desde o séc. XIII, o concelho de Portel viveu, durante séculos, dos seus recursos agro-pecuários. De boa herança, os actuais habitantes receberam um punhado de valiosos monumentos de recuadas eras e uma localização a pedir que dela tirem proveito. Quem por aqui passe tem com que tratar o espírito e o corpo: visite-se o castelo e a Igreja Matriz de Vera Cruz, espreitem-se as grutas de Algar, e não faltarão motivos de meditação em redor do calducho, das cilarcas e dos queijos de Portel.

REDONDO
De um mítico Penedo Redondo, reza a lenda qua a vila sede deste concelho tirou o nome. Sem intuito de polemizar, bem poderia a inspiração do baptismo ter resultado do vinho sem arestas nem adstringências que dá fama a estas terras. Seja como for, alguma contribuição há-de este precioso néctar do Redondo ter dado aos naturais da região, que artistas e mestres artesãos se têm revelado ao longo de gerações. Com o barro, nos inconfundíveis pratos e restantes peças de olaria; com madeira, no florido mobiliário; com a voz, nos cantares que os entendidos enraízam nos corais gregorianos.

 

REGUENGOS DE MONSARAZ
Terras fortes e abertas.
No recorte da pedra e branco de cal que tudo pega à terra, Monsaraz permanece viva. Lembra Nuno Àlvares o gótico, o granito das muralhas, a paragem noutos tempos, o dominio e o poder, a firmeza que provém de um imenso conhecimento: da terra e do homem, do rio e do tempo.
Caçar e pescar nos rios e albufeiras esquecidas.
Todo-o-terreno é uma aventura.

VENDAS NOVAS
Diga-se o que dela se quiser, nunca a realeza foi suspeita de não saber escolher o melhor em matéria de prazeres nesta mundo. Se escolheu Vendas Novas para estalagem da Corte e, mais tarde, para cenário de Palácio Real, foi porque a escala, a caminho do sul, lhe parecia merecer bem mais do que um fugaz entremeio.
Com a Corte, vieram as bem abastecidas vendas e as belas igrejas. Formou-se a povoação, que das novas vendas, instaladas para satisfazer tão ilustre freguesia, acabou por herdar o nome. Instituiu-se a feira, em Maio e Setembro, e aprimorou-se a cestaria, jóia de artesanato alentejano.

 

VIANA DO ALTENTEJO
Local estratégico nas rotas do sul, por méritos próprios se tornou Viana do Alentejo um centro de concorridas romagens, escolha de reis para Cortes e Tratados, domínio cobiçado por famílias de primeira linhagem. Aos belos e ricos atributos com que a natureza a dotou, ascrescentaram-lhe os homens um património monumental digno de visita e contemplação. Mostruário de épocas e estilos, nele predomina a arquitectura sacra, ou não fosse, durante séculos, o culta da Senhora d'Aires motor mais floridas romagens que buscavem o sul do País.

VILA VIÇOSA
Desde sempre considerada uma belíssima jóia de tesouro alentejano, não admira que Vila Viçosa tenha, por mais de uma vez, servido de testemunho de especial apreço em dotes e doações reais. Receberam-na, em tal condição, Dona Brites, noiva de Afonso IV, depois Leonor Teles, bem-amada de D. Fernando e mal-amada do povo de Lisboa, e, mais tarde, Nuno Álvares Pereira, herói de D. João I e de Portugal. Ao visitante, Vila Viçosa satisfaz os gostos mais requintados. Estórias da História abundam nas igrejas, conventos e palácios, enquanto os javalis e os veados povoam a Tapada Real e os sonhos dos caçadores.


HistóriaCidadeAlojamentoGastronomia Circuitos Turísticos


Portugal > Turismo > Alentejo > Évora - Municipalidade
Portugal Virtual

Municipalidade
Évora