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Parque de Pena

Ocupando uma área de cerca de duzentos hectares, em torno do Palácio Nacional da Pena, este frondoso Parque foi plantado e arborizado devido aos esforços de D. Fernando II de Saxe Coburgo Gotha, no terceiro quartel do século XIX.
É um dos pontos mais atractivos da Serra, pela magia romântica que exala dos seus recantos de ver dura e pela plenitude dos trechos de paisagem que a par e passo se vislumbram. A arrumação arbórea em manchas contrastantes. jogando os renques de arvoredo com a nota delicada de jardins, a curva airosa de um caminho, ou a presença súbita de um lago, definem a intenção artística que presidiu à plantação do Parque. A Cruz Alta, ponto máximo da Serra de Sintra (540 metros) com o seu cruzeiro quinhentista (1522) e largo panorama em torno que permite visionar, designadamente, o conjunto fantasioso do Palácio romântico é um dos locais de visita obrigatória para o visitante do Parque da Pena. Não longe da Cruz Alta depara-se-nos a surpreendente estátua de guerreiro que diz-se, é o guardião do Palácio: é gigantesca escultura pétrea que preserva na base, gravadas, as armas do arquitecto Barão de Eschewege. O Chalet da Condessa, construído em 1870 por D Fernando II, um ano apos o seu morganático segundo casamento com a cantora de ópera suíço-alemá Condessa d'Edla, destinava-se a residência de sua esposa, é curiosíssimo o pavilhão romântico, decorado com árvores fingidas de madeira e cortiça, e bons estuques no interior, situando-se perto do chamado Arco do Mouco e da encosta dos Penedos Gordos. Outro mimoso pavilhão revivalista ordenado por D. Fernando II, com uma capela de invocação de Santo António, depara-se-nos no denominado Alto de Santa Catarina, local altaneiro sito num dos pontos menos acessíveis do Parque. A frescura dos recantos de vegetação, o silêncio calmo dos caminhos delicadamente rasgados, a pureza das peças de água que aqui e além deslizam, o repouso convidativo dos bancos e abrigos dispersos, os contrastes com os aglomerados rochosos, tudo recomenda o Parque da Pena como visita indispensável.




Jardins de Queluz

Organizados a partir de 1760, aquando do casamento do infante D. Pedro com a futura Rainha D. Maria I, no perímetro do Palácio Nacional, os opulentos jardins revelam uma concepção cenográfica de largos recursos, que se deve ao arquitecto Robillion e ao jardineiro holandês José Van del Kolk, dentro do «gosto francês» dominante.

Os tanques, as fontes, as numerosas estátuas «rococó», os vasos de mármore, recortando e delimitando com rigor as zonas de verdura cuidadosamente organizadas, as cascatas barrocas, os lagos e o amplo canal (outrora navegável, e decorado com azulejaria setecentista), tudo denuncia um gosto minuncioso e opulento, animando o próprio conjunto arquitectónico do Palácio.

Uma das fontes, a Fonte de Neptuno que provém da desmantelada Quinta do Senhor de Serra em Belas, é atribuída ao grande mestre italiano Bernini.

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