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História

A origem da Cidade
O nome muitas vezes utilizado pela população do Concelho de Faro - Ossónoba - deriva da expressão fenícia Osson Êba, armazém no sepal e reporta-se ao período VIII a.c., período em que se estabeleceu uma área comercial no morro da Sé. Durante a ocupação árabe o nome Ossónoba prevaleceu, desaparecendo apenas no séc. IX, dando lugar a Santa Maria do Ocidente. Após o governo de Said Ibn Harun na taifa de Santa Maria, no séc. XI a cidade passa a designar-se Santa Maria Ibn Harun. Depois da conquista por D.Afonso III os portugueses designaram a cidade por Santa Maria de Faaron ou Santa Maria de Faaram. No séc. XVI a XVII o nome evoluiu para Farom , Faroo e Farão. O nome Faro surgiu no séc. XVIII e permaneceu até aos dias de hoje.

Praias e Ilhas

Ilha de Faro
As ilhas da Ria Formosa são um dos ex-libris de Faro. A mais próxima fica a 8 km da cidade, na direcção do aeroporto: uma extensa língua de areia, conhecida como praia de Faro.O acesso faz-se pela ponte, de carro ou num dos autocarros que durante o dia circulam entre a cidade e a ilha. Possui excelentes condições para a prática de desportos náuticos (jetski, surf, windsurf, vela...) e centros e clubes das várias modalidades.
Outras ilhas, mais distantes e de acesso menos fácil, são tranquilas, solitárias e apelativas para quem gosta de sentir que o mar lhe pertence.
Ilha deserta (Barreta)
é um verdadeiro paraíso para quem gosta de estar

Ilha de Barreta
isolado. Só tem acesso por barco, mas não há carreiras regulares. A solução é alugar ou comprar um.
Nas ilhas do Farol e da Culatra há algumas habitações de pescadores, e é possível alugar casa. Para ambas há carreiras regulares de barco a partir de Olhão (todo o ano) e de Faro (só no Verão). O percurso demora aproximadamente 25 minutos
Ria Formosa

A cidade de Faro esteve desde sempre ligada à ria, vivendo com ela face a face. Pelas suas águas chegaram sucessivos povos - Tartessos, Fenícios, Gregos, Celtas, Cartagineses, Romanos, Visigodos, Bizantinos, Árabes, Normandos, etc. Uns fixaram-se e aqui viveram, passando por ciclos de evolução ou crise na decorrência normal do quotidiano; outros limitaram-se a pilhar e a saquear. A todos a ria oferecia com abundância as suas riquezas - o marisco, o peixe, o sal e o seu encanto... O Parque Natural da Ria Formosa ocupa no sotavento algarvio a extensa área lagunar delimitada pelas penínsulas de Ancão e da Manta Rota. De um lado está o oceano, contido por uma barreira de ilhas estreitas e arenosas desenvolvendo-se em sentido mais ou menos paralelo à linha de costa: Barreta, Culatra, Ármona, Tavira e Cabanas. A agitação do mar e o vaivém, das marés contrasta com as águas meio paradas de uma ria sulcada por sapais, salgados, vasas, ilhotes e um sem número de canais que confinam com praias e cordões dunares que anunciam a terrafirme.

As barras entre as ilhas possibilitam a entrada e saída das águas do mar permitindo que a maré se faça sentir em toda aparte.[..]
Dois factos dominam porém o horizonte, as ilhas que a protegem do mar e o sapal que lhe confere a sua tonalidade dominante. As primeiras, sujeitas aos caprichos de mares e ventos, têm as suas areias em permanente deslocação, abrindo-se e fechando-se as barras, as próprias ilhas mantendo-se numa contínua migração. A claridade das areias contrasta com o solo lodoso e encharcado do sapal, conjunto de vastas plataformas cobertas de uma vegetação que nos intriga pela monotonia, ora escondida pela maré alta, ora a descoberto quando as águas baixam (Parque Natural da Ria Formosa, Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza, Lisboa, 1989, p. 4).
Ria Formosa

Locais de Interesse

A capital do Algarve orgulha-se do seu centro animado, repleto de lojas, esplanadas, bares e restaurantes, assim como dos seus monumentos e museus de grande interesse e dos belos edifícios antigos, datando sobretudo dos séculos XVIII e XIX. A razão disto é que, embora Faro se tenha tornado um importante porto e centro sob a ocupação romana, depois de ter sido uma aldeia de pescadores em tempos pré-históricos, sofreu o domínio dos mouros, foi saqueada e incendiada pelos ingleses no século XVI e enormemente danificada pelo grande terramoto de 1755.

Faro foi, em grande parte, reconstruída, e os melhores exemplos arquitectónicos podem ser vistos entre o centro da cidade e o Largo do Carmo, tais como o Palácio Bivarin. Muitos locais são dignos de serem visitados: o Largo da Sé, com belos edifícios, o Paço Episcopal do século XVIII e a rica catedral; a igreja de São Pedro, dedicada ao padroeiro dos pescadores e com um magnífico altar-mor barroco; o curioso Cemitério dos Judeus, do século XVIII; o Arco da Vila, construído no local de entrada de um castelo medieval no século XIX; o Arco do Repouso, de origem árabe, etc.


Estoi
Entre São Brás de Alportel e Faro, a pequena e pacífica aldeia de Estói é conhecida pelo seu surpreendente palácio em estilo rococó, que começou a construído em meados de 1840 e foi completado em 1909 (Pousada de Faro).

Os jardins exibem laranjeiras e palmeiras, fontes e estátuas, e há dois pavilhões, o da Casa da Cascata, com azulejos pintados em branco e azul, e, no terraço principal, a Casa do Presépio, com janelas de vidro colorido e fontes enfeitadas com ninfas e belos azulejos retratando cenas pastorais.

Perto de Estói, as ruínas romanas de Milreu datam dos séculos I e II e merecem uma visita, embora muitas das descobertas arqueológicas tenham sido transferidas para o Museu Municipal de Faro.

Estoi

Milreu

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