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História |
A origem da Cidade O nome muitas vezes utilizado pela população do Concelho de Faro - Ossónoba - deriva da expressão fenícia Osson Êba, armazém no sepal e reporta-se ao período VIII a.c., período em que se estabeleceu uma área comercial no morro da Sé. Durante a ocupação árabe o nome Ossónoba prevaleceu, desaparecendo apenas no séc. IX, dando lugar a Santa Maria do Ocidente. Após o governo de Said Ibn Harun na taifa de Santa Maria, no séc. XI a cidade passa a designar-se Santa Maria Ibn Harun. Depois da conquista por D.Afonso III os portugueses designaram a cidade por Santa Maria de Faaron ou Santa Maria de Faaram. No séc. XVI a XVII o nome evoluiu para Farom , Faroo e Farão. O nome Faro surgiu no séc. XVIII e permaneceu até aos dias de hoje. |
Praias e Ilhas |
Ilha de Faro |
As barras entre as ilhas possibilitam a entrada e saída das
águas do mar permitindo que a maré se faça sentir
em toda aparte.[..] Dois factos dominam porém o horizonte, as ilhas que a protegem do mar e o sapal que lhe confere a sua tonalidade dominante. As primeiras, sujeitas aos caprichos de mares e ventos, têm as suas areias em permanente deslocação, abrindo-se e fechando-se as barras, as próprias ilhas mantendo-se numa contínua migração. A claridade das areias contrasta com o solo lodoso e encharcado do sapal, conjunto de vastas plataformas cobertas de uma vegetação que nos intriga pela monotonia, ora escondida pela maré alta, ora a descoberto quando as águas baixam (Parque Natural da Ria Formosa, Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza, Lisboa, 1989, p. 4). |
Locais de Interesse |
A capital do Algarve orgulha-se do seu centro animado, repleto de
lojas, esplanadas, bares e restaurantes, assim como dos seus monumentos
e museus de grande interesse e dos belos edifícios antigos, datando
sobretudo dos séculos XVIII e XIX. A razão disto é
que, embora Faro se tenha tornado um importante porto e centro sob a
ocupação romana, depois de ter sido uma aldeia de pescadores
em tempos pré-históricos, sofreu o domínio dos
mouros, foi saqueada e incendiada pelos ingleses no século XVI
e enormemente danificada pelo grande terramoto de 1755.
Faro foi, em grande parte, reconstruída, e os melhores exemplos arquitectónicos podem ser vistos entre o centro da cidade e o Largo do Carmo, tais como o Palácio Bivarin. Muitos locais são dignos de serem visitados: o Largo da Sé, com belos edifícios, o Paço Episcopal do século XVIII e a rica catedral; a igreja de São Pedro, dedicada ao padroeiro dos pescadores e com um magnífico altar-mor barroco; o curioso Cemitério dos Judeus, do século XVIII; o Arco da Vila, construído no local de entrada de um castelo medieval no século XIX; o Arco do Repouso, de origem árabe, etc. |
Estoi Os jardins exibem laranjeiras e palmeiras, fontes e estátuas, e há dois pavilhões, o da Casa da Cascata, com azulejos pintados em branco e azul, e, no terraço principal, a Casa do Presépio, com janelas de vidro colorido e fontes enfeitadas com ninfas e belos azulejos retratando cenas pastorais. Perto de Estói, as ruínas romanas de Milreu datam dos séculos I e II e merecem uma visita, embora muitas das descobertas arqueológicas tenham sido transferidas para o Museu Municipal de Faro. |
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