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Vila Viçosa
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MONUMENTOS


Palácio Ducal
Antiga residência dos Duques de Bragança desde os princípios do século XVI, a sua construção iniciou-se em 1501 - 1502 (na ala Norte) e completou-se já no século XVIII. A fachada principal é toda revestida de mármores da região e inspira-se na arquitectura italiana renascentista, com três andares, a cada um deles correspondendo, desde o rés-do-chão ao piso superior, uma das ordens clássicas: dórica, jónica e coríntia.



No interior das suas 50 salas visitáveis guardam-se as peças das preciosas colecções de arte e as raríssimas espécies bibliográficas que pertenceram a D. Manuel II, último monarca reinante de Portugal. Destacam-se pinturas dos membros artistas portugueses do século passado, ourivesaria, tapeçarias flamengas e francesas, pinturas a fresco em paredes e tectos, mobiliário de estilo, porcelanas orientais, portuguesas, italianas e de outras origens, armaria antiga com peças raras de fabrico oriental, português, alemão, francês, etc.


 

Terreiro do Paço
É este terreiro uma das mais belas praças do país, espaço amplo e desafogado com cerca de dezasseis mil metros quadrados, localizado à entrada da fidalga e nobre Vila Viçosa, quando se vem do lado de Borba e Estremoz e da Fronteira de Elvas, deixando à direita a Capela Real e os Jardins do Paço.


Porta do Nós
Obra quinhentista que dá entrada para a tradicional Ilha, em cujos vastíssimos terreiros se edificaram, sucessivamente, além das moradias de servos da Casa, a Colegiada de Nª Sª da Conceição, o Seminário dos Reis Magos, estrebarias, cocheiras, abegoaria e outras oficinas necessárias numa grande casa fidalga mas também agrícola e rural.

Em épocas antigas, ladeando o portal e baseado na informação do escritor Fr. Manuel Calado, em 1648, existiam o brasão de armas e lápidas de pedra simbolizando a jactância e poder da sereníssima casa brigantina, que diziam: Depois de vós - Depois de nós, cujo significado era: Depois da pessoa Real nós somos os primeiros na grandeza e na pretensão do Reino, e todos os outros Duques, Marqueses e Condes são depois de nós.

Knot Door
 

Panteão dos Duques Panteão das Duquesas
A primeira casa religiosa de Vila Viçosa foi fundada no reinado de D. Afonso III e o lançamento da primeira pedra efectuou-se no dia 5 de Maio de 1267, sendo ainda a povoação simples aldeia do termo concelhio de Estremoz. O primeiro templo estava orientado para o lado do ocidente -- o velho terreiro de Santo Agostinho - mas tendo D. Jaime de Bragança edificado o Paço Ducal do Reguengo neste sítio, os seus descendentes instaram com os religiosos para alterarem a fachada do edifício, voltando-o para o Terreiro do Paço. este plano teve completo acordo somente no século XVII, quando D. João II, futuro Rei Restaurador, por escritura pública se considerou padroeiro perpétuo do mosteiro e obteve a posse da capela-mor e cruzeiro com destino a panteão dos seus avoengos e familiares, e se riscou, sob seu beneplácito o novo edifício monástico, de frontispício sobranceiro ao solar dos antepassados.

Panteão das Duquesas, fundado pelo IV duque de Bragança D. Jaime, em 1514, para panteão das donas da sua estirpe, foi entregue à ordem de Santa Clara, e a vida claustral começou com oito religiosas lóias deslocadas do mosteiro de Beja, no dia 25 de Fevereiro de 1535, quarta-feira de cinza (sendo já morto o seu instituidor), sob protecção da duquesa viúva D. Joana de Mendonça e do enteado herdeiro, D. Teodósio I.

Duke Pantheon
Duchess Pantheon
 

Castelo
A primitiva fortificação da Vila pertenceu ao rei D. Dinis, que lhe fundou o Castelo e a Cerca Velha, em obra levada a efeito na última década do século XIII. Este primeiro castelo, com a Torre de Menagem, desapareceu na segunda vintena do século XVI, quando os duques donatários D. Jaime e D. Teodósio I construíram a subsistente fortaleza artilheira, do tipo italiano mas seguindo o modelo das praças africanas e indostânicas que os portugueses haviam introduzido nas suas conquistas ultramarinas.

Castle Doors
 

Pelourinho
A picota da Vila é uma das mais belas, elegantes e pitorescas do país e, sem dúvida do Alentejo. Compõe-se, respeitando a tradição clássica dos monumentos similares portugueses, de cinco partes essenciais: base, com 4 degraus de mármore branco, refeitos na quase totalidade na década de 1940; pedestal, decorado por 4 rãs ou monstros híbridos, estilizados, de calcário azul; fuste, de planta rectangular, seco de lavores e feito de xisto; capitel, de mútulos e roca esferoidal, transfurada como um turíbulo golpeado de festões e acantos do estilo de transição Gótico - Manuelino

Tapada Real, este complexo criado no tempo da monarquia (séc.XII), é uma forma que o turista tem de desfrutar do espaço de lazer criado pelo rei D. Carlos, um apaixonado pela festa brava e pelas maravilhas da natureza.

The Royal Park

IGREJAS

Igreja de Nossa Senhora da Lapa, for example, O edifício teve as suas origens com a criação simultânea, da irmandade do seu título, por licença do arcebispo de Évora D. Fr. Miguel de Távora, segundo provisão de 20 de Julho de 1756, sob cláusula de ficar sujeito à jurisdição imediata da metrópole -- exempta do padroado da Ordem de Avis, pelo que se nomeou capelão próprio, que foi extinto em 1834. Lançou-lhe a 1ª pedra o Bispo Deão de Vila Viçosa D. João da Silva Ferreira e foram primeiros confrades gerentes, como juiz, escrivão e tesoureiro, respectivamente, os padres Francisco Xavier da Rosa e António Xavier de Sousa Henriques, e o leigo João Rodrigues Tavares

Igreja da Misericórdia, resultou da fusão de dois institutos de beneficiência: a Albergaria do Espírito Santo cuja origem remonta ao século XV e a Irmandade da Misericórdia, recém fundada pelo Duque D. Jaime, já nos inícios do século XVI.

Igreja de S. Bartholomew
Antigo colégio de S. João Evangelista (Jesuítas), 1636. A instalação dos Jesuítas ocorreu na 2ª metade do século XVI, mas a actual Igreja é apenas de meados do século XVII e foi iniciada com donativos de D. João IV - Rei Restaurador. O complexo edificado nunca foi concluído - nomeadamente o claustro - uma vez que ainda decorriam as obras quando em 1759, por ordem de D. José I, a ordem foi expulsa do país. O Templo, implantado no ponto dominante da Praça da República, ostenta a fachada axial na linha do oriente. A sua fachada revestida de mármore local apresenta três ordens de janelas e é flanqueada por duas pesadas torres quadradas.

O interior é um clássico exemplo de arquitectura do século XVII, de linhas sóbrias e planta de cruz latina com Nave, Cruzeiro e Capela-Mor de generosas dimensões que muito beneficiam de profusa iluminação natural.

Saint Bartholomew
 

Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Desconhece-se a época exacta da fundação da paroquial de Nossa Senhora do Castelo, que alguns autores atribuem ao rei D. Fernando e outros ao primeiro donatário da vila, o condestável D. Nuno Álvares Pereira, a quem, igualmente, segundo a tradição, se diz ter oferecido a imagem da Virgem Padroeira, adquirida em Inglaterra. Desaparecido esse primeiro templete gótico no reinado de D. Sebastião, pela sua pequenez ou ruína, as obras do actual começaram no ano 1569, sob patrocínio da Ordem de Avis, de que era uma comenda.

Sólida torre quadrada flanqueia a igreja no ângulo setentrional, sobrepujada de longa agulha piramidal, embandeirada. Na sua face exterior junto das escadinhas de ligação ao Cemitério Novo, existe a lápida exarando a suma das indulgências concedidas à irmandade da Santíssima Trindade, longa inscrição de mármore e caracteres versais, emoldurada por barra de azulejos policromos, do modelo de tapete

Our Lady of the Conception

MUSEUS


Museu da Armaria
Integrado no Paço Ducal foi inaugurado em Junho de 1992 o primeiro núcleo, e em Outubro de 1997 a última parte deste valioso conjunto de peças raras, de grande beleza e arte, e está instalado nas dependências do primitivo Paço Quinhentista do Duque D. Jaime. Os dois núcleos integram armas e outras peças de caça e tiro, devendo evidenciar-se armas assinadas por Franz Mazenkof, uma espingarda por Bartolomeu Gomes, um bacamarte inglês de seis canos (c. 1850), o revólver utilizado pelo Príncipe Real no regicídio de 1908. Contam-se, ainda, as armas exóticas de colecção do rei D. Fernando II e de armas americanas oferecidas ao rei D. Carlos e as armas de caça por ele próprio utilizadas.

Tesouro do Paço
A mais importante peça que se guarda no Tesouro é a chamada Cruz de Vila Viçosa, que guarda uma relíquia do Santo lenho, obra de grande beleza artística, executada entre 1656 e 1673 por Filipe Valejo, por encargo do Duque de Bragança, D. João II, futuro rei D. João IV. Existem ainda, nesta exposição, mais 170 preciosas peças de ourivesaria, como a Cruz de D. Catarina de Bragança, a Caravela-faqueiro oferecida pelos monárquicos ao rei D. Manuel II, por ocasião do seu casamento, e alfaias de culto religioso.

Museu de Caça
Um dos melhores e mais originais museus da Caça de todo o mundo, está patente no castelo da vila e compreende uma singular colecção de espécies venatórias de origem Europeia e Asiática, incluindo o crânio de um elefante pigmeu.

Possuí ainda uma importante colecção de quase 200 armas gentélicas do antigo ultramar português e numerosos exemplares de carabinas de caça de marcas famosas e várias pateiras.

The Hunting Museum

Museu de Arqueologia
Inaugurado em Maio de 1999 expõe, tal como os anteriores ao cuidado da Fundação da Casa de Bragança, em numerosas salas do piso térreo do Castelo um valioso núcleo de peças arqueológicas de todas as épocas, com relevo para o espólio romano encontrado na região e para as colecções reunidas pelo Rei D. Luís I.

Museu de Arte Sacra Integrado na ordem de Stº Agostinho, implantou-se no casario da Vila nos inícios do século XVI. Ocupou vasta zona central da Vila, compreendida entre as Ruas da Corredoura - para onde dá a frontaria - e as Travessas de Stº António e Stª Cruz. As frontarias encontram-se hoje muito modificadas, apenas se mantendo o carácter ancestral da silhueta da Igreja que olha ao ocidente onde se destaca a torre quadrada - que se deve ao Duque D. Teodósio II - e a portada do templo, estilo Renascença em mármore, com frontão triangular pousado sobre colunas dóricas estriadas. O corpo interior mantém a estrutura original de uma só nave de planta rectangular. É nas suas dependências que está instalado o Museu de Arte Sacra com peças de enorme valor recolhidas de diversos templos da área eclesiástica
The Sacred Art Museum

Arquivo Musical
No Museu-Biblioteca da Casa de Bragança existe um precioso arquivo musical formado por numerosas espécies provenientes da antiga escola de música, da Capela Ducal que ficou a dever-se ao 8º Duque de Bragança D. João II, depois rei D. João IV, ele próprio compositor de grande qualidade. Possuí este arquivo também uma rara colecção de libretos de óperas dos sécs. XVIII e XIX. Pode ser consultado nas salas de leitura do Museu-Biblioteca.

Arquivo Histórico Municipal
Em conjunto com a Biblioteca de livros antigos (sécs. XV a XIX) no município pode visitar-se e consultar-se o importante arquivo histórico da Câmara Municipal, que integra também o da Misericórdia, constituído por quase 2000 livros, códices, maços e documentos avulsos datados desde o séc. XV até ao séc. XIX.

Museu das Carruagens
Vasto conjunto de carros antigos (coches, liteiras, berlindas e caradaus) do século XVII ao século XIX, com os respectivos arreios é, no seu género, o maior e o mais variado da Europa. Está instalado nas antigas cavalariças anexas ao Paço dos Duques.


Arquivo Histórico da Casa de Bragança
Instalado no antigo Paço do Bispo, é este arquivo histórico o mais rico arquivo particular do País e é constituído por cerca de 200 000 peças documentais, cronologicamente situadas entre os sécs. XV e XIX. Do seu recheio podem destacar-se alguns pergaminhos do séc. XV, códices do séc. XVI (como, por exemplo, os Livros das Mercês do Duque D. Teodósio II) e numerosos e importantes documentos da administração da antiga Casa de Bragança, desde o séc. XVII até ao séc. XX, relacionados com a chancelaria ducal e os antigos almoxarifados, desde o Minho e Trás-os-Montes até ao Alentejo.

Museu do Mármore
Inaugurado em Outubro de 2000, encontra-se situado na antiga Estação da CP, local de partida e de chegada de Ilustres visitantes, e imóvel de rara beleza arquitectónica, onde se retrata nalguns belos painéis o nascimento do Portugal independente. É um local didáctico, de visita aprazível que pretende estreitar os laços entre os naturais e os visitantes com a indústria dos mármores ao longo dos anos, através da exposição de maquinarias, utensílios outrora utilizados na arte de trabalhar a pedra e que com o passar dos anos se encontram em desuso. <


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