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Longe do bulício das praias do Litoral, esta terra ainda conserva muitas das tradições enraizadas por uma cultura milenar. A sua paisagem singular, com o Rio Guadiana serpenteando as vilas ribeirinhas, dão-lhe um cariz nostálgico. Alcoutim é um concelho com história, patente no harmonioso Castelo e nos inúmeros vestígios arqueológicos, localizados nesta terra, escolhida |
por diferentes civilizações. Uma terra com carisma, onde o artesanato tradicional representa o elo de ligação da sua cultura através das várias gerações de Alcoutenejos. É assim Alcoutim, uma reserva turística para aqueles que são atraídos pelo pitoresco, pela natureza e pelas tradições. |
História |
As origens
de Alcoutim devem remontar ao Calcolítico, onde se terá
fixado uma tribo celtibética, Nos princípios do século
II a.C. foi ocupada pelos Romanos, que lhe deram o nome de Alcoutinium.
Em 415 foi conquistada pelos Alanos e um século depois pelos
Visigodos. Durante 73 anos esteve sob domínio bizantino, entre
552 e 625. Nos princípios do século VIII passou para o domínio dos Mouros, que fortificaram a povoação. Em 1240, no reinado de D. Sancho II, Alcoutim é integrada no território português e em 1304, D. Dinis dotou-a de foral, mandando reedificar as muralhas e o castelo. Este monarca doou a vila à Ordem Militar de São Tiago. Aqui foi celebrado um tratado (Paz de Alcoutim) entre o rei de Portugal D. Fernando I e D. Henrique, rei de Castela, que pôs fim à primeira guerra fernandina. Em 1520, D. Manuel reformou o anterior foral e elevou a vila a condado a favor dos primogénitos dos Marqueses de Vila Real. O facto de os donatários terem seguido o partido espanhol durante o período de dominação filipina, levou a que os seus bens revertessem, a partir de 1641, a favor da Casa do Infantado. Entretanto Alcoutim foi palco de escaramuças militares durante a Guerra da Restauração, podendo-se destacar, em 1642, o duelo de artilharia travado com S. Lucar del Guadiana. Esta localidade chegou mesmo a ser ocupada militarmente durante algum tempo pelas forças portuguesas no ano de 1666. Os últimos conflitos aconteceram entre Liberais e Miguelistas que disputaram a posse do rio Guadiana. Diz-se que o célebre Remexido incendiou algumas repartições da vila. Nos meados do século XIX ainda mantinha as muralhas com as suas três portas: a do Guadiana, a de Mértola e a de Tavira. Ultimamente tem sido muito descaracterizada. |
Locais de Interesse |
seu interior um interessante conjunto de imaginária religiosa
e um bom arquivo histórico. Em 1967 foi classificada imóvel
de interesse público, o que não evitou ter sido descaracterizada
posteriormente. Ermida do Espírito Santo - De origem quinhentista, encontra-se bastante alterada pelas sucessivas reconstruções. Chegou a ter no seu interior um retábulo, pintado por Diogo Mangina, em 1782. Ermida de S. Sebastião - Situada perto da aldeia, foi reedificada parcialmente em 1565. De salientar os contrafortes tardo-medievais. Ermida de Santa Justa - Localizada a 5 Km da aldeia, no monte de Santa Justa, este pequeno templo, de origem tardo-medieval, foi sujeito a muitas alterações. |
Following the Guardiana |
There is a road that winds along the bank of the
Guadiana from Alcoutim as far Alamo. Its route leads it through a
landscape of harsh beauty softened by water, foliage and flowers.
But the best way to discover the river's many delights is by boat.
In Alcoutim Guerreiros do Rio it is possible to hire
boats that can be taken either up or down Guadiana. Upstream from
Alcoutim, watch out for the curious Rocha dos Livros (Rock of Books),
a rock that looks like a shelf carved from stone, and the llha d'El
Rei island. Downstream, the river follows an enchanting course around
long, gentle curves dotted with the white houses of riverside villages. |
Montinho das Laranjeiras |
A Cidade de Alcoutim |
Castelo . Em 1973 foi classificado imóvel de interesse público. Actualmente procede-se à construção de um auditório municipal no interior do castelo. |
Igreja
Matriz |
Ermida
de Nossa Senhora a Conceição |
Artesanato |
As manifestações artesanais prendem-se à vida rural e são constituídas, na maioria das vezes, por objectos predominantemente utilitários. Outrora, os excedentes eram comercializados nos mercados algarvios e alentejanos, hoje assiste-se ao gradual desaparecimento de actividades com tradições seculares: a latoaria, a marcenaria, a ferragem, a cestaria, a tecelagem, a olaria, etc. Um pouco por todo o concelho é ainda possível adquirir junto das tecedeiras as tradicionais peças de lã ou de linho: toalhas, mantas, alforges, sorianos, etc. Apesar da sua recente criação, destacam-se, como manifestações figurativas, os bonecos de juta, representando figuras típicas da região. Feitos numa oficina artesanal em Martilongo (A Flor da Agulha) encontram-se nos principais centros turísticos algarvios. Uma palavra de referência merecem as flores de palha de milho de Lutão de Baixo. |
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Alcoutim |
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