Miróbriga
As ruínas romanas de Miróbriga foram referenciadas desde
o século XVI por André de Resende, e encontram-se implantadas
numa zona privilegiada de visibilidade que lhe permite controlar territorialmente
toda uma região, profícua em recursos agrícolas,
marítimos e mineiros, pelo que este sítio arqueológico
terá desempenhado um papel comercial de relativo destaque.
Interpretada como santuário, por alguns autores, e como centro
urbano provincial, por outros, Miróbriga foi habitada desde,
pelo menos, a Idade do Ferro até ao século IV d. C.. Embora
as estruturas habitacionais ainda permaneçam reduzidamente estudadas,
sabe-se que se desenvolveram ao longo de calçadas e possuíam
decorações com frescos.
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