O que ver em Sintra

A coroar a Serra de Sintra, o Palácio da Pena, exemplo máximo da arquitetura romântica portuguesa, deve-se a corporalização mágica dos sonhos de um Príncipe da Baviera, D. Fernando de Saxe Coburgo-Gotha , marido de D. Maria II .

Em 1838 ele adquiriu as ruínas do antigo Mosteiro de Nossa Senhora da Pena, edificado em 1503, para as aproveitar e aumentar numa criação plena de sensibilidade.

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A imagem de um gosto e de uma época onde pontificava a teatralidade, a aparência e a necessidade de espaços amplos.

Muitas vezes comparado ao Palácio de Versalhes. este palácio é, no entanto, urna construção bem portuguesa, nas escalas e no próprio espirito artístico.

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Sugestivo palacete, construído em 1858, constitui um dos mais interessantes espécimes sintrenses do Romantismo.

O parque preserva magníficos espécimes exóticos.

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Edificado pelos árabes no séc. VIII, e tomado aos mouros em 1147 pelo primeiro Rei de Portugal, Afonso I (1109-1185), o Castelo dos Mouros oferece generosos panoramas

De destacar, a Cisterna Maura no interior, o Torreão Real e a Capela românica de São Pedro.

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Edificado nos primórdios de Século XX, ao sabor do ideário romântico, este fascinante conjunto de construções, nascendo abruptamente no meio da floresta luxuriante, é o resultado da concretização dos sonhos mítico-mágicos do seu proprietário milionário.

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Sendo atualmente uma requintada unidade hoteleira , o Palácio de Seteais foi edificado no último quartel do séc. XVIII, pelo cônsul holandês Daniel Gildmeester.

Nos finais desse século, a propriedade foi vendida ao 5º Marques de Marialva, Estribeiro-mor do reino, que acrescentou a primeira construção um segundo núcleo, ligando-os por um arco celebrando a visita de D. João VI e D. Carlota Joaquina em 1802.

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Constituído por diversos corpos edificados ao longo de sucessivas épocas no chamado 'Chão da Oliva', o Paço da Vila de Sintra é um dos mais importantes exemplares portugueses de arquitetura realenga e por isso classificado de Monumento Nacional.

Dessa gradual ampliação de edifícios revelando estilos diversos, resultou muito do enigmático encanto deste secular conjunto palaciano, dominado pelas duas gran­des chaminés geminadas que coroam a cozinha e constituem autêntico ex-llbris de Sintra.

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Construída em 1906 por Adães Bermudes , uma das principais figuras da Arte Nova em Portugal .

O edifício apresenta janelas neomanuelinas , uma torre superiormente rematada por uma cobertura piramidal revestida com azulejos.

As Azenhas do Mar, situada num vale pitoresco, com o seu lindo casario construído na encosta norte é uma das praias mais apreciadas e interessantes de Sintra.

O Miradouro das Azenhas do Mar está construído sobre arribas que descem sem medo até ao Oceano.

É um local muito frequentado tanto no verão como no inverno, pela grandiosidade da vista que proporciona. Ali, pode apreciar-se o Oceano Atlântico em todo o seu esplendor, e, com um pouco de sorte, ver passar, lá ao longe, navios de pesca.

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Coordenadas: 38.8400585; -9.4623184

As Azenhas do Mar no Wikipédia

140 metros acima do mar, Cabo da Roca é o ponto mais ocidental do continente Europeu, que Camões definia como «onde a terra acaba e o mar começa».

O Farol, alto de 25 metros e datado de 1772. A sua luz tem um alcance de 48 quilômetros. Visitas : às quartas-feiras entre as 14 e as 17 horas de forma gratuita, mas o número de visitantes é limitado.

Para além do farol, existe um Posto de Turismo, onde poderá adquirir um artístico certificado manuscrito em caligrafia da sua presença no ponto mais ocidental do continente europeu.

Coordenadas: 38.7801075; -9.3984496

Cabo da Roca no Wikipédia

O farol no Wikipédia

Situado no Parque do Palácio da Pena no ponto mais ·alto da Serra de Sintra (529 metros), Cruz Alta possibilita uma visão dilatada em redor do perímetro da Serra, com o estuário do Tejo a sul, a planície saloia a norte, Lisboa a este e, no limite do perfil serpentário da Serra, o mar ao fundo.

Coordenadas: 38.7819935; -9.3913860

Bonito miradouro donde se contemplam simultaneamente três montes acastelados da Serra: a esquerda, urna vivenda revivalista, conhecida por Castelo de São Gregório, a direita, o Castelo dos Mouros e ao centro, como prolongamento da própria montanha, o Palácio da Pena.

Coordenadas: 38.7947942; -9.3806424

É uma grande e graciosa fonte de estilo neo-romântico .

Possui configuração arábica , com revestimentos de azulejaria neo-mudéjar , estuques pintados e ornatos de esculturas.

Construído em 1922 pelo mestre escultor sintrense José da Fonseca, substituiu o antigo Chafariz da Câmara.

Situada primitivamente no extremo da Volta do Duche, perto da Vila Velha, apeada em 1960 aquando das obras de alargamento dessa via, e reposta em 1982, por iniciativa da Camara Municipal, a meio da Volta do Duche.

Coordenadas: 38.7962560; -9.3877154

No centre histórico da vila, existia já no séc. XIV, mas foi restaurada em 1787, tomando a atual forma.

A bico de água é célebre por ter a configuração de uma pipa de vinho, o que esta na origem do seu nome.

Coordenadas: 38.7957373; -9.911902

Tem origem medieval mas foi reconstruída na época setecentista.

Famosa pelas virtudes medicinais das suas águas, que brotam de duas bicas em forma de seios.

O povo acredita que quem bebe água desta fonte jamais se esquecerá de Sintra.

Coordenadas: 38.7954115; -9.3873077

A fonte foi erguida em 1875 por Francis Cook , 1º Visconde de Monserrate, e dono do Palacio vizinho do mesmo nome, 'Para o bem público' como indicado em latim no topo do edifício.

Foi restaurada em 1988 pela Câmara Municipal.

Coordenadas: 38.7900095; -9.4159376

De fundação medieval, mas alterada no século XVI (1565), é igreja de uma só nave coberta por abóboda artesonada quinhentista, e revestida nas paredes laterais de magníficos azulejos azuis e brancos, de oficina lisboeta da 1ª metade do século XVIII, representando cenas da vida de S. Pedro.

Observe-se ainda o portal barocco da fachada, ornado com as armas do Arcebispo de Lisboa D. Tomás de Almeida , prelado que dotou o templo com obras importantes.

No corpo da igreja, nota-se uma escultura gótica de S. Pedro, em pedra (século XV), oriunda da Capela românica de S. Pedro cujas ruínas se admiram ainda no perímetro do Castelo dos Mouros.

Na sacristia, um Cristo em marfim, de fabrico luso-oriental (fins do século XVII), e uma tela de Bento Coelho (século XVII).

Fundada por D. Afonso I (1109-1185) após a Reconquista , mas totalmente alterada em fins do século XIII e inícios do XIV, é um edifício gótico de três naves, com tramos de arcaria ogival e capitéis finamente lavrados, atestando plenamente o espaço sagrado dos templos medievais.

O pórtico principal, inscrito num gablete gótico sofreu acrescentos no início do século XVI - serventia geminada com colunelo classicista ao centro -, bem como o coro, com a sua abóboda artesonada, e as pias batismal e de água benta, estas da época manuelina .

Note-se do recheio, uma excelente escultura da Imaculada Conceição, em madeira policromada (século XVII), na capelamor gótica .

Sede paroquial (como Santa Maria e Santo Pedro), esta igreja foi arrasada pelo terramoto de 1755 e reconstruída e descaracterizada, em fins do século XVIII.

Resta apenas, da primitiva, a estrutura gótica da capela-mor, visível do exterior, incluindo a lápide trecentista de Margarida Fernandes, e três tábuas de pintura portuguesa de meados do século XVI.

Desde a sua adro, pode-se ver o mar.

Igreja rural de planta circular, com alpendre saloio, em volta, e centro de antiquíssima romaria que inclui a tradicional bênção do gado sob a proteção de S. Mamede .

O templo, construído ao que se supõe, sobre as estruturas de um edifício romano, de que ainda é visível parte do «podium», conserva no seu interior uma imagem em pedra do padroeiro, do século XVI.